terça-feira, 18 de agosto de 2009

Monólogo do confuso:

Por onde começar?
Já não sei, tampouco o porquê comecei a pensar em começar...
TSC. Mas já que comecei... Preciso do começo para terminar...
Não sei exatamente em que penso e nem porque penso.
Eu penso muitas coisas por muito tempo...
Não sei exatamente o que sinto e nem o porquê de sentir algo.
Sinto ter uma pérola que não seja minha, porém não é de ninguém.
E percebo que não é de hoje, mas sim de nunca... ou de sempre, um dia tampouco será do que se foi...
Isso que sinto sem explicar é como sentir algo que
Torna-se alheio, como tudo é alheio ao relento.
Não entendo o que me ocorre a cada manhã...
Não entendo o que fui, o que sou e menos ainda o que serei.
Sinto tamanho aperto claustrofóbico nas sutilezas que asperamente me assombram
Como posso saber se o que faço é certo, se nem sei se certo sou?
Instintos... Os tenho em abundância, porém são quase inúteis
E percebo que me perco em um mundo onde tudo é tão brutal.
Não posso negar que sinto falta
De amores e de receios
De surda admiração
De não saberes quem sou
Muito menos quem és
Somos apenas pó sobreposto na mesma ampulheta.
Se vivemos em harmonia?
Não sei, apenas sobrevivemos!
Sinto falta do inexistente que jamais existiu e nunca existirá.
Temo pelo certo
Sem ao menos ter certeza do errado.
E por mais que possa ter um fim
No presente, és fim do passado
Em algum lugar, algum tempo...

É indizível o que sou, o que fui e o que penso...

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