quinta-feira, 1 de outubro de 2009

dia

que

faz

sol

mas

tem

dia

sem

ter

lua

que

no

dia

que

ela

diz

não

fez

sol

no

dia

que

fez

lua

ela

se

faz

nua

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Que venha a primavera:

Junto dela a sutileza da brisa
No fruto da semente que germina
Da noite ao por do sol és divisa
Com a graça de criança menina.

Já chega a primavera
Jaz felicidade sempre e tanto
Tão embora, em cada canto
Veraz cada vez mais bela
Sempre apaixonada odisséia

Das estações da vida
És mais bela de todas
Na nuance das tuas cores
Transforma nossas vidas
Em linda aquarela de amores

Já sinto o perfume das flores
Dos amores, nos encontros
Sabores, sob encantos
Felicidade dos odores
Suave aos acalantos

Enfim, me beija a face
Encanta com sua magia
Tinge com toda alegria
Musa malandra dos poetas
Inspira, pois tu és pura poesia.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Aquilo que fazemos para "não perder", geralmente nos leva à "deixar de ganhar"... e
aquilo que fazemos para "ganhar", geralmente nos leva à "deixar de perder"...
nem que seja simplesmente o sabor de se sentir vivo...

domingo, 13 de setembro de 2009

o que é beijo violento?
beijo violento é como estar com a cabeça embaixo de uma cachoeira

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Brindemos!
Ao vazio absoluto.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

um mapa que me olha puto e grita
preu pular
pra dentro

a poesia da noite que ainda não aconteceu
toma uma e pede
pra pular
pra fora

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Odor de maçã

Já sinto a excitação da carne
No desejo escondido dos beijos
Da fricção da pele quando arde
Me enchendo de prazeres e desejos

Enlouquecendo nossos ensejos
Dos duros rosados arrepiados
No toque da língua nos seios
Exaltado do seu jeito tarado

Alta noite infinita
Delírios constantes
Moça da pele bonita
Desejos de amante

Do verde olhar sedutor
Qual gata manhosa, sedosa
No ato ao corpo mais calor
Do beijar nessa boca gulosa

Minha marionete de plumas
Algo mais, cheia de espuma
Misturada no odor de maçã
Quero todinha... noite, tarde e manhã.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Sim, quero!

Ouça bem.

Não tem aquilo o bastante pra vida toda, ou vida suficiente para tanto aquilo, mas terá o raro privilégio, como poucos tiveram ou terão de conhecer o gosto do amor, sim terá, e será fantástico, único, não existiu felicidade maior, um recorte como nada que conhece.

Por outro lado, quando esquecer que é um privilégio e ordinarizar, pormenorizar, balancear e decidir convicta, urgente e orgulhosamente virar por um minuto de costas ele voará feito fumaça, pra outro lugar.

Aí então, apesar de muito jovem, até o fim da vida estará fadada a vagar pelos cantos, pelos ombros, pelos bares e pelos encontros, procurando algo que ao menos se pareça, nem que por um minuto, com aquilo, mas morrerá ímpar, pois o amor não haverá de voltar, estará em outro lugar, enfeitado com outros laços, se enroscando em outros abraços, realizando-se como o amor foi feito pra se realizar.

Quer mesmo assim?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Alter Tango

Nas noites quentes
Da sorridente cidade
Memórias te procuram
Invadem os bares
Vasculham os belos pares

Como se fingir fosse perder
Seguro só

Algo que não se pode ter
Só seguro

Pelos cabelos

Repouso, calmo
No eterno zelo

Discreto...

De seus pêlos

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Monólogo do confuso:

Por onde começar?
Já não sei, tampouco o porquê comecei a pensar em começar...
TSC. Mas já que comecei... Preciso do começo para terminar...
Não sei exatamente em que penso e nem porque penso.
Eu penso muitas coisas por muito tempo...
Não sei exatamente o que sinto e nem o porquê de sentir algo.
Sinto ter uma pérola que não seja minha, porém não é de ninguém.
E percebo que não é de hoje, mas sim de nunca... ou de sempre, um dia tampouco será do que se foi...
Isso que sinto sem explicar é como sentir algo que
Torna-se alheio, como tudo é alheio ao relento.
Não entendo o que me ocorre a cada manhã...
Não entendo o que fui, o que sou e menos ainda o que serei.
Sinto tamanho aperto claustrofóbico nas sutilezas que asperamente me assombram
Como posso saber se o que faço é certo, se nem sei se certo sou?
Instintos... Os tenho em abundância, porém são quase inúteis
E percebo que me perco em um mundo onde tudo é tão brutal.
Não posso negar que sinto falta
De amores e de receios
De surda admiração
De não saberes quem sou
Muito menos quem és
Somos apenas pó sobreposto na mesma ampulheta.
Se vivemos em harmonia?
Não sei, apenas sobrevivemos!
Sinto falta do inexistente que jamais existiu e nunca existirá.
Temo pelo certo
Sem ao menos ter certeza do errado.
E por mais que possa ter um fim
No presente, és fim do passado
Em algum lugar, algum tempo...

É indizível o que sou, o que fui e o que penso...

domingo, 9 de agosto de 2009

Quase:

Quase fiquei triste com o engano
que trouxe o silêncio espesso e tenso
onde não existiam fim nem começo
que rasga como trapos de panos.

Quase me esqueci do tempo
que espreme compassando
com passos rápidos e lentos
porém se foi e continua caminhando.

Quase rasguei rascunhos
de nomes e endereços
escritos ao suor dos punhos
nos mesmos trapos ditos no começo.

Quase aceitei negando
que existam motivos
pros recomeços vividos
ou não continuar mais tentando.

Quase descobri que sofrer
embriagado aos cantos
serve para endurecido se erguer
mesmo que aos prantos.

Quase aprendi apanhando
que mesmo com dor
já acreditei no amor
mas continuo me afastando.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Lembre-te

Lembre-te do por do sol,
caminhando pelas ondas,
irradiante em emoção,
com a brisa mas
arduo, firme e
cantado.

Lembra-te
dos momentos mágicos,
pelos cantos
nos prazeres...
E dos afazeres, lembra-se?

Dos prantos?
Pássaros e cantos?

Lembre-se agora então!
já que passou...
longe se foi...
E pro horizonte azul ensolarado voou.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Os sentimentos são como pão:

Você consome até se satisfazer

sujando toda a mesa de migalhas

depois você limpa os restos

jogando no chão

ou direto pro lixo.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Acorda amor

- Acorda, amor! Acorda!
Calma, calma, logo menos ele acorda.


- Acorda, amor! Amor? Acorde amor!



- Não vai acordar.

- Vai acordar!


- Amor? Amor? Amor? Acorde, Amor!



- Amor!
- Amor! Acorda... Acorda. Acorda ...

- Não está respirando. Não vai acordar.



- Amor!





- O amor está morto, e pelo jeito já faz tempo.
Por que tanto grilo na cabeça?

Toma um travesseiro!

Ahhh... Esse ombro já não é tão macio...

agora ficou áspero.
A burrice está na mesa...

Então sirva-se,
mas com apetite!

E deixe restos
para os outros.

Boêmia da noite ao dia

A noite chega despercebida
abraçada ao tédio, dando risada.
Quando bares exalam alegria
esperando do boêmio as rimas afinadas.
Ficar em casa que nada
botar o pé na estrada.

Já bem pertinho chegando
ao encontro de abraços amigos
a felicidade toma conta
passando a fio nunca despercebido
nos bares, deixa o recado de ponta a ponta.

A fina garoa bar a fora
na mesa mais conhaque
junto piadas e risos
dar-se-ia o aparte
este será agora.

Separar dos amigos
para ao lado olhos ao flerte
nos azuis acesos acerta de prima
do loiro franzido de lírios
beleza de mulher menina.

Açucarada seduzia os sabores
criou-se surdo sarcasmo
terminada com intensos labores
o boêmio encosta-se com entusiasmo.

Então arrepiado com o cheiro
do cítrico perfume faz-se excitante
aguçando os sentidos
no espelho do banheiro
transtorna o semblante
na conquista usa do charme ao encante.

Já tão embora, bar a fora
o dia por vir clama
a perfeita obra prima
faz para o pintor sua pose
em moldura de uma cama
do boêmio recebe caricias mínimas
ao prazer nos exóticos sabores.

A boêmia da noite acabaria
no quente atrito de corpos sem face
o pudor já se ia, quando
deu-se do rígido prazer no enlace
que persistia enquanto o sol nascia
porém terminaria naquele mesmo dia.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Simples seria:

Se nada houvesse de existir
Irrazoável apenas
ao carisma de coisas pequenas.
Saber ceder
ter prazer em dividir.

Bom seria:
Desistir de tudo
ficar mais simples, calmo
na maciez dos atos.
Deixar de dar importância
ás coisas que nada importa
ao simples fato
dos sabores mudos
da vazia aparência.

Quem sabe também:
De encontrar conteúdo verdadeiro
realizando-se como pessoa
e não tão apenas
como falso objeto
nos talvezes da
pequenez plena
que o cotidiano nos assoa.

Simples será:
Aproveitar melhor a vida
somente com os reais sentidos
que compensam quando valem a pena
abrir mão de nossos materiais objetivos.

Permita-se:
Nascer feliz e morrer contente
Realizar expectativas
nocivas ao preencher
Da alma
Da essência
Da fragrância

Deixando de lado
a luxúria material
saindo assim de perto
dessa vã extravagância.

Canário

Assim como o canário preso na gaiola
que sabe o que é voar
que ve outros passaros voarem...
mas que por si mesmo não pode... por estar preso

assim sou eu com meu coração...
sei amar... intensamente... e

vejo as pessoas viverem os amores que a vida lhes brinda...
já eu não posso, não devo...
estou preso voluntariamente à minha gaiola...

gaiola amada... gaiola de ouro... mas...
ainda assim...
uma gaiola...

Quando Ojuara encontra o Corcunda

Corcunda...

O meu nome é Lombroso torado no grosso
E eu sou qui ném as cascavéis, que quando não aleja, mata.
Tenho a maldade da onça, tenho a ruindade que arrasa
Minha baba é peçonhenta e arde mais que a brasa
Tá vendo essa cacunda? É por onde sou mais forte.
Carrego nas minhas costas 132 mortes.
Vá me dizendo seu nome, pronde vai e donde vem
Iiii, se já viu nesse mundo, um camarada mais feio.

Ojuara...

O meu nome é Ojuara, eu vim de longe e vou em frente
E o senhor não é mais feio que certo tipo de gente
Feio é a herança do homem, herança de Caim,
Praga de mão ofendida, tentação do Coisa-ruim,
Feio é aquela sombra escura que vai levando consigo o covarde que traiu a confiança do amigo
A beleza e a feiúra tão junta em toda parte
Há beleza inté na morte e feiúra inté na arte
Óie seu rosto no espeio e não perca a esperança
Porque foi Deus que lhe fez à Sua imagem e semelhança.



Nei Leandro de Castro

Ela se foi


A tristeza bateu forte a porta.

Com a estética de quem ia pra não mais voltar saiu doída, gritando pra rua que comigo não ia mais morar.

Quis, mas já não podia, ficar triste.

Dizia me querer só se fosse pra ser inteiro, reclamou do segundo plano.

Decidiu sair logo que passei a sentir saudades, quando estava até me acostumando, gostando, até assumindo!

A tristeza talvez não goste de quem se acostuma, quer ser um incêndio no milharal.
Ela é como uma mulher muito intensa, que nunca vai casar pra não correr risco de cozinhar no morno.

Morro de felicidades, e de saudades.

sábado, 25 de julho de 2009

O amor afeta o falso poeta

De intenso o amor já afeta
Coisas melhores existem
para o tempero da poesia
Fácil é fazer-se aprendiz de poeta

Ja com o verdadeiro poeta
basta a emoção
No amor ela já chega
junto dela a inspiração vem completa

Portanto o amor por si é poesia
Não precisa ser escrito
As palavras vão nascendo
intrometidas
sem que se explique
Basta fazer manuscrito

Da vida a morte
Ódio
Solidão
Tédio
Que se faz poema
do amor não

Poesia, já não quer sair
Não saiu nada
apenas amor vazio
intrometido
como já disse

pois quero forte


É meu, então me dê
Tapa ou beijo, tanto faz
Mas quero forte
E quero agora

vidanova e vidavelha

As vidas só se dão por amor, poesia, álcool e tabaco.

E tenho dito.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Clonagem

Desde que nasci faço clonagens...
Cada pessoa que trocou comigo na vida...
Recebeu de mim um coração inteiro... novo... só dela...
Um coração pulsante de emoção renovada...

Os que foram e o encheram de saudade...
Os que acabam de chegar e o enche de esperança...
Os que me dão o deles em troca e com isso o enche de dedicação e respeito..
Os que sem saber, têm total poder sobre ele...
Os que de mim não esperam nada...
Os que por mim teriam tudo..
Os que comigo sentem e choram..
Os que comigo sentem e amam...
Os que de mim esperam tudo...

Até mesmo as que me incitaram de forma negativa...
até aquelas que com ódio completaram nossa permuta...

Acho que esta é uma habilidade divina...
Ora fugaz e traiçoeira,
Ora linda, macia e eterna...

De certo que do mundo não espero compreensão...
apenas propriedade...
De certo que da vida não espero nada...
além de tudo...
De certo que cada coração que tenho,
é completo em sua dedicação...
em seu amor...
em sua dimensão...

E, por certo, não espero finitude
no alcance de minhas emoções.

Sorriso

Toda a beleza da terra, do paraíso
passa completamente desapercebida,
quando minh`alma está entorpecida
com a meiga pureza de seu sorriso.



Em homenagem à vida que a vida me deu...

Bocadinho de carinho

No peito guardo um espaço
depois de mais um dia.
Aquele domingo se foi
Se desfez
então refaça!
rápido

Refaça pra poder
novamente niná-la
sem meias
sem pudor
sem roupas
nada de medos
ou receios

Mas tão embora
Agora também
Com beijos e rimas
Olhares trocados
Cócegas e graçinhas

Acariciar seus cabelos
As sobrancelhas e orelhas
Do arrepio ao juntar barba e pescoço
Até que o dia amanheça
Sem zelo

Ouvir o sotaque puxando o xis
Lhe assistir preparando algo pra comer
Chorar de sorrisos
Tocar sentindo o carinho nos dedos
do sentimento que se troca trocado

Porém houve algo
O controle pra onde se foi?
Cego, surdo e mudo do resto
Rasguei poemas, mulheres e a boemia
Pra ficar mais simples
por perto
Assim foi bom
Confesso

Agora pergunte-se
Se foi pra desfazer
Porque que então se fez?
Como pode dar fim?

Não deixe o carinho
Isso não, não deixe que se vá.
Mesmo que acostumada,
É melhor sofrer junto
Do que viver feliz sozinho

A saudade não compensa
Mas é maciça
Imensa
Não vai embora
Nunca se foi
E não irá

A tristeza é de quem não o fez,
não o fez por que tem medo de sofrer
Do que há de ser fugaz
espere pra crer
deixe acontecer
E mesmo assim se fez
do que ninguém mais o faz

Volte logo para seu peito
que aqui está esperando
Aberto
Quente
Com abraço
Como uma corrente

E mesmo que de mansinho
Quero rever-te
Curtir mais um bocadinho
Esse carinho
Que te faço e também em mim o faz

Descobri que:

Quando a magoa
Chega
Chega e encosta
Quando encosta
Encosta e aperta
Queima
Como teima

Briga
Depois castiga
Machuca e chuta
Confunde e ofusca

Tão embora porém
Um barato remédio exite
Cem anos antes
vamos nos conhecer melhor?

De olhar já fui gostar
Sabor de um gole, dois
Quem sabe a garrafa inteira
A noite fria esquenta
Mais perto assim dá melhor pra conversar

Sim você, qual o problema?
Não conversávamos até te abrir
Mas depois de uns copos já converso.
Agora você é amigo e companheiro
Dá conselhos sábios
Afastou a amargura da vida
Que sentia como outrora
Em cada gole sinto meu sangue esquentar

Presidente, meu caro
Embriague a noite inteira
até que esqueça
Do estúpido sentimento raro
Que não tem
pé nem cabeça

Formiga

O copo de bebida mal acabado chama seu nome
Formiga, minha cara amiga
Porque usas os restos para sua fadiga
Sabes que de inicio não gostastes de ti
Mas agora sinto sua falta
Companheira próxima de mim
Que sobes em minhas mãos
Por que também quer atenção
Andas sempre umas com as outras
Antes também fossemos assim
Formiga, obra divina
Nesse momento de solidão
Somente tenho você
Minha companhia
Minha compreensão
Silenciosa entende toda a minha razão
Dos problemas dessa imensidão
Formiga tu és ágil e fugaz
És esperta e arisca
Virtuosa, arrisca sua vida
Como querias ser ti
Companheira, Formiga

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Soneto do silêncio estúpido:

Teu silêncio cínico mantém a incerteza
De que algo consome o que há de suportar
Calando o meu, com tal falsa certeza
de que incrédulo foi seu balbuciar

Seu descaso aproxima-se forte nosso aparte
afundando o vil sentimento ao te cessar
Da tua estúpida falta de cumplicidade
de pé, assisto toda a esperança definhar

Demonstraste falsa dignidade ao não responder
porém, não existirão difusas esperanças em crer
e de acreditar que restará apenas uma sóbria embriaguez

Do desprezo aguardo mais da companhia que a rudez
já do desejo, como outrora fazer-se-ia, prazer por prazer já se fez
desses complicados sentimentos um dia hei de completo abster

Soneto do Encanto Maior

Conhecer-te foi de divina a primavera
Chegaste em forma de encanto... Mesmo
diria: “Vida outrora severa,
tornou-se entre divindade ao esmo”.

Sua presença aguça e cativa
As vontades da carne e d’alma
És uma pessoa sóbria e atrativa
Perdi em ti a minha paz e calma

Desde então não consigo me abster
O encanto tão logo me devolveria
Conhecer-te melhor um dia iria.

Isto assim dizer, soneto por fazer já fazia;
Amor, será mentira te esconder,
Que a sua presença me inspirou sem querer.