segunda-feira, 27 de julho de 2009

Simples seria:

Se nada houvesse de existir
Irrazoável apenas
ao carisma de coisas pequenas.
Saber ceder
ter prazer em dividir.

Bom seria:
Desistir de tudo
ficar mais simples, calmo
na maciez dos atos.
Deixar de dar importância
ás coisas que nada importa
ao simples fato
dos sabores mudos
da vazia aparência.

Quem sabe também:
De encontrar conteúdo verdadeiro
realizando-se como pessoa
e não tão apenas
como falso objeto
nos talvezes da
pequenez plena
que o cotidiano nos assoa.

Simples será:
Aproveitar melhor a vida
somente com os reais sentidos
que compensam quando valem a pena
abrir mão de nossos materiais objetivos.

Permita-se:
Nascer feliz e morrer contente
Realizar expectativas
nocivas ao preencher
Da alma
Da essência
Da fragrância

Deixando de lado
a luxúria material
saindo assim de perto
dessa vã extravagância.

Um comentário:

  1. Muito bonito esse poema, muito claro e simples! gostei, só em algumas vezes fica muito claro o verso que vc corre o risco de empobrecer o poema. Tem momentos que está super intenso e outros que vc diz claramente o que quer dizer. Tenta mudar algumas palavras, como: expectativas por exemplo. Essa palavra não gera metáfora, significa aquilo e pronto. Pablo Neruda utilizava muitas metáforas, vc vai curtir muito!!!
    agora dom, intuição e criatividade vc tem bastante. Só falta ir lapidando mais essa pedra bruta! bjus

    ResponderExcluir