Ouça bem.
Não tem aquilo o bastante pra vida toda, ou vida suficiente para tanto aquilo, mas terá o raro privilégio, como poucos tiveram ou terão de conhecer o gosto do amor, sim terá, e será fantástico, único, não existiu felicidade maior, um recorte como nada que conhece.
Por outro lado, quando esquecer que é um privilégio e ordinarizar, pormenorizar, balancear e decidir convicta, urgente e orgulhosamente virar por um minuto de costas ele voará feito fumaça, pra outro lugar.
Aí então, apesar de muito jovem, até o fim da vida estará fadada a vagar pelos cantos, pelos ombros, pelos bares e pelos encontros, procurando algo que ao menos se pareça, nem que por um minuto, com aquilo, mas morrerá ímpar, pois o amor não haverá de voltar, estará em outro lugar, enfeitado com outros laços, se enroscando em outros abraços, realizando-se como o amor foi feito pra se realizar.
Quer mesmo assim?
convenhamos
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numa noite
que
não
acaba
passa tudo e só sobra eu
um eu que não mente
com cara velha, sem chapéu
mas coerente
o que convenhamos
já é mai...
Há 15 anos
Grande mestre yoda!!!!
ResponderExcluirsempre tenho dificuldade em decidir qual risco é maior
ResponderExcluirObrigado pela oportunidade e pelo prazer de ler esse poema, meu caro Miguel!!
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